Entenda a tributação para clínicas médicas
Entenda como funciona a tributação para clínicas médicas e saiba assim, como diminuir tributos através da definição do melhor enquadramento tributário!
Sabemos que o Brasil tem uma das maiores e mais complexas cargas tributárias do mundo. Então, para tentar reduzir os impactos negativos, que tal característica pode trazer aos negócios, é importante então, que os empreendedores entendam qual é a melhor tributação para o seu segmento.
Desse modo, a decisão fica mais coerente quando realizada em conjunto com um profissional de contabilidade, mas o empresário também deve estar ciente das opções que tem. Por isso, neste artigo, vamos falar então, sobre tributação para clínicas médicas.
Boa leitura!
O que considerar ao escolher a tributação para clínicas médicas?
Como já dissemos na introdução, a escolha da tributação tem grande impacto na empresa e precisa ser feita com muito cuidado. Além disso, é necessário que o negócio se encaixe em determinados critérios estabelecidos por lei, como veremos com mais detalhes na sequência.
Portanto, para definir a tributação para clínicas médicas é preciso observar o faturamento anual, a margem de lucro prevista, se é melhor atuar como pessoa física ou jurídica, entre outros fatores.
Tributação de clínicas médicas para pessoa física
Uma das opções existentes para profissionais de medicina é atuar como pessoa física, ou seja, não abrir um CNPJ. Nesses casos, eles devem arcar com o pagamento do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF). O cálculo é feito com base principalmente no livro caixa, onde são registrados as entradas e saídas de quantias. O tributo pode chegar a 27,5% da receita recebida.
Tributação de clínicas médicas para pessoa jurídica
Além de poder optar por um regime tributário que reduza a carga de impostos, existem outras vantagens em ser uma pessoa jurídica. A possibilidade de conseguir créditos empresariais, ganhar descontos em lojas, emitir notas fiscais, são exemplos disso.
Ao escolher abrir um CNPJ, dependendo do tipo de natureza jurídica optada, é necessário definir ainda o regime tributário. Visto que esse é um conjunto de regras que vão nortear a maneira com que os impostos vão ser calculados e recolhidos.
No Brasil, existem três possibilidades: Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real. Veja, a seguir, mais informações sobre cada um deles.
Simples Nacional
O Simples Nacional é um regime desenvolvido para micro e pequenas empresas, só pode ser aproveitado por organizações que não ultrapassem o valor de R$4,8 milhões de reais por ano. A principal vantagem e característica dessa alternativa é que nela os tributos (federais, estaduais e municipais) são pagos mensalmente em uma guia única — o que torna essa obrigação mais fácil.
Lucro Presumido
No Lucro Presumido os impostos são calculados tendo como base um valor pré determinado — mas que não necessariamente se trata do lucro real obtido pela empresa.
Os principais impostos pagos no regime são: Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e a Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL).
Lucro Real
Ao contrário do anterior, o Lucro Real é o regime tributário que se considera o valor do lucro líquido obtido pela organização para realizar o cálculo dos tributos. Sendo considerado o mais complexo dos regimes, ele define regras para o pagamento de IRPJ e CSLL.
Vale lembrar que é preciso fazer um rigoroso controle financeiro para não correr o risco de se desenquadrar de um regime (ou poder passar para outro) e não perceber. O faturamento deve ser sempre considerado nas questões contábeis.
Para escolher a melhor tributação para clínicas médicas, ou seja, aquele em que a empresa vai ter que arcar com menos impostos, é muito importante para a saúde financeira do negócio. Sendo assim, a contratação de um escritório contábil especializado faz-se necessário para auxiliar empresas desse segmento.
Precisa de ajuda para definir a melhor tributação para a sua clínica médica? Entre em contato conosco!
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